quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Arlequim : Um desejo
Pierrot  : Um Sonho
Colombina: A Mulher


Em qualquer terra em que os homens amem.
Em qualquer tempo onde os homens sonhem.
Na vida.”




No limiar de me perder
Uma voz grita: Volta!
a outra sussurra: sim...
Eu na tênue experiência das coisas
ia, indo, nem conduzida, nem conduzindo
Eu sem saber, só procurava por mim

Em uma mão carinho e certeza,
na outra nenhuma promessa
Mas ilusão...
Construía castelos,
era meu vício de menina.
Porque meu corpo me jogava contra um,
mas a consciência das coisas que se prevêem
me reconduzia ao não
SUPERFICIAL, era o único amor
que ele saberia dar.

E dentro da menina,
quanto sentimento ainda cabia?
Aprender a ser um
Entender do medo e do desejo
Eu só procurava por mim, agora sabia.
Não sabia:
Quem poderia fazer a Colombina feliz

4 comentários:

Tat_ce disse...

Muito bom.Gosto dessa maneira que você escreve (confuso,vago), deixa o texto interessante e incita-nos a descobrirmos o desfecho.

Tat_ce disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Poesia Cibernetica (Berg) disse...

No aguardo de novas poesias suas...

O tal idiota disse...

Ótima!!

Abraço