sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Relato do vão

Ecoavam em silêncio,
nas pálpebras da memória e das rugas,
palavras caducas,
aparas de sonhos e de vida,
ditas entre versos e não.

Naquele instante, em suspiro, hesitou-se,
depois fez-se clarão!
Ora, era meio-dia, mas chovia!
Pensar era aquilo mesmo...
Névoa e Significação
Coisa louca como já dizia uma amiga,
"Palavra Chão"
Bom, se era chão não se sabia,
mas chovia num empoeirado meio-dia,
viver era aquilo mesmo:
um incansável entre, Vão.

3 comentários:

candida_lua disse...

Nossa bom demaiss!!!!!! Lindo!

Marcelo Bruno disse...

Você tem que lançar um livro.
Sua forma de escrever é mágica!!!

Jeferson Cardoso disse...

Intenso para ser vão.
Jefhcardoso do
http://jefhcardoso.blogspot.com